segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"O click"




O sofisma do amor...........

Para todos os que iniciam a leitura e consulta deste blogue desejo a vossa reflexão e óbvio, o comentário assertivo e dinâmico.

Serei eu utópico ou factual???? Todos nos damos conta de algo não inédito, "o click"!

Diram...... mas do que fala o montain?

;) "do click" que todos sentem ou irão sentir ao longo dos tempos de vida terrena.

Aquela pessoa que na sua essência (real ou virtual) mexe com os mais recônditos sentidos de cada um de nós. Mas mais, esse "click" é na sua essência recíproco.

Objectivamente, o que se sente?
- Pois, a libertação de adrenalina pelas supra renais é exponencialmente alta, ao comum do dia-a-dia.
- Fisicamente apodera-se de nós a taquicardia (coração bate de forma rápida);
- A fasciculação muscular (tremor muscular não controlado);
- A reacção "pele de galinha", sentir frio onde o sol impõe uma temperatura ambiente normalíssima;
- O tentar desviar o olhar, quando este nos impõe exactamente o contrário;
- O insinuar-nos como sendo importantes, lol;
- A atracção constante do que faz, fará ou fez;
Muito mais se pode exemplificar.....
Certo tenho que estas reacções biopsiquicas promovem em nós um sentimento de que estamos vivos, mesmo que de longa idade.

Será a nossa alma gémea? Pois....... não sei.

O interessante deste imponente "click" é que move tudo o que está à nossa volta, promovendo um desiquilíbrio do equilibrado, forçando a uma humildade galopante, circunstanciando a modéstia razão perante um coração (entenda-se sentimento) poderoso e mágico, derrotando qualquer gigante Adamastor, Hércules, Super-Homem.

O que nos impede de viver este "click"?

Direi o Orgulho, o Preconceito, a Sociedade, "as circunstâncias", as vicissitudes, a Família, as pressões, a monotonia, o certo pelo não-certo, o caminho a percorrer não-fácil, a vida que cada um opta e determina como sendo a felicidade......

Mas, estou convicto que por mais anos que passem , por mais bem casados que estejamos, pelos filhos que amamos, pelos netos que tanto estimamos, a fuga ao "click" é impossível.

É algo não controlável.

Certo ainda, que este "click" não olha a beleza física, beleza interior - é incondicional.

vou dar-lhe um "nome giro" (titulo de um blogue de um colega) - AMOR LATENTE.

Com isto, apenas quero factuar algo, não despertar o vulcão que ao lerem emerge.

Seremos nós pouco correctos por não irmos ao encontro desta latência?

Será esta latência o amor incondicional?

O facto de aceitarmos o outro sem termos um "click" mútuo é correcto? (isto porque na presença física das três individualidades aparece um sentimento contraditório, não ético, moralmente censurável). Está a mais o que sempre me quis e quer?! mas eu quero o que disperta a vida "o click" em mim.

O razoável da questão circunstancia apenas a momentos, fugazes, rapidamente adormecidos e que se tentam pôr em latência eterna....... fuga constante......

Mas, o pensamento é incontrolável. Jamais qualquer um de nós o controlará. E "volta e meia" o nome de alguém, a foto, o comentário aparece e o "click" ressurge. Bem sei que são momentos, que duram até mesmo escassos segundos, mas existem e a adrenalina aumenta e sente-se.

Feliz daquele que vive este "click" de forma não tímida, verdadeira, MÚTUA, dinâmica e incondicinal.

Cumps


Sem comentários:

Enviar um comentário